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Por: TuliA
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Criações e flashs de memórias! Para leitura aleatória, pois aleatória também é minha mente quando escrevo estes posts... Artes Plásticas por: TuliA
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2024
Antes de se julgar o artista ou sua obra, o público deve "aprender" a levar em conta o momento histórico que a obra foi realizada. Entre muitos valores importantes para se "meditar" uma obra de arte, talvez este seja um dos primeiros a se observar. Desde que a arte apareceu no planeta, ela cumpre dois seguimentos paralelos importantes e geralmente é o artista quem vai trabalhar isso. A arte poderá ser apenas iconográfica e registrar, como um retrato social, as atividades sociais. Na arte rupestre, trabalhada nas cavernas, feitas pelos artistas primitivos, para nós, o público, ela descreve a vida do cotidiano. Eles deixaram o registro das caçadas, dos combates entre os indivíduos, dos primeiros rituais. Um olhar mais apurado de peritos, observará mais valores expressos contidos nos achados rupestres. Mais adiante, no outro seguimento, a arte se revela estética. A ocupação maior é desenvolver no indivíduo o sentido de harmonia e padronização. Esta arte é quase sempre coletivizada, desenvolvida pela maioria das pessoas orientadas por um criador responsável nas tribos. Esta pessoa se destaca entre a população por claramente possuir um senso mais evoluído que aponta a harmonização de cores e formas, que geram a compreensão da beleza e os seus significados. Por isso o cocar dos Chefes é mais vistoso que os cocares dos outros e devido estas práticas estéticas se torna possível estabelecer uma linguagem, além da palavra.
A prática estética é muito aplicada em festivais, festas comemorativas onde o povo se reúne para organizar festejos. No Brasil, é aplicada com muita responsabilidade e primor nos barracões de Escolas de Samba.
Os dois padrões não definem o que é certo ou errado, apenas carregam qualquer tipo de qualidade ou qualificação que se pretende apontar.
Se o artista estiver retratando, quanto mais realista for, melhor será o retrato em termos ICONOGRÁFICOS documentais. Se o artista estiver criando, quanto mais esteticista for, melhor irá representar os atributos naturais visíveis ou sutis que se possa perceber, para projetar uma sensação e interpretação no observador. Para isso é preciso usar os elementos indicadores de época ou aqueles mais universais e realistas, entendidos pela maioria das pessoas não importando o tempo. Como a arte está em mutações constantes, a vertente estética produz padrões diferenciados, mas em qualquer caso tem que se guiar sempre por equilíbrio entre os elementos dentro da imagem.
Sempre que me deparo com a aguada abaixo, sinto uma dúvida: Será que o público vai entender que a criação é apenas uma representação iconográfica ou vão pensar que a artista é a favor das antigas práticas circenses, que usavam animais em espetáculos? Fiz esta imagem por volta dos meus dezesseis anos (por aí), treinando aquarela, que nem sabia ainda dominar. A bailarina representa a pureza da juventude e o elefantinho o amigo inteligente e bem treinado, ambos determinados a dar um belo espetáculo e arrancar aplausos eufóricos da platéia. No início da década de 70, um circo de cavalinhos, um grupo de focas amestradas jogando bolas num picadeiro, provocaria estes sentimentos de alegria em toda a população infantil, juvenil e adulta mundial. Isto era certo e bastava para esgotar as bilheterias. Porém, nos anos 80 eu já não compartilhava desta visão e sentimento. Ao contrário, comecei a ver a exploração que havia por trás destes investimentos, embora saiba que em alguns casos raros e especiais exista sim uma parceria sincera e espontânea entre bichos humanos e de outras espécies. Em resumo, aos poucos fui me tornando uma ambientalista e hoje mantenho esta imagem como registro da minha evolução nas artes e como um documento ICONOGRÁFICO de época.
A Bailarina
Aguada s/papel - Década de 70.
Expressionismo
Estamos em 2024 e guardada com muito zelo mantenho esta imagem original que talvez hoje tenha uns 52 anos, por aí. Ainda não datava as imagens e nem havia elaborado uma assinatura para usar de forma permanente. Durante muitos anos, remexendo os guardados e reencontrando o passado, me vi tentada a destruir a Bailarina. Sim, este é o nome, "A Bailarina". Mas o destino preservou a pintura e agora surgiu com o blog, a oportunidade de falar sobre este assunto. Isto se faz importante, quando encontramos este tipo de discussão sendo acirrado em redes sociais, quando artistas esteticistas são acusados injustamente de racistas e outras acusações, quando algumas pessoas não entendem os conteúdos das obra e preferem julgar os artistas. Já pensou se as pessoas se deparassem com as obras de Debret e o julgassem como "escravagista"?
O mesmo espero deixar claro desde já, quando atualmente faço arte reutilizando materiais descartáveis industriais. Falo deste tema no post abaixo, na matéria "O Novo Neoconcreto". Talvez algumas pessoas estejam inclinadas a pensar que sou extremamente favorável a perpetuar a sociedade de consumo, mas ao contrário não sou atualmente, nem contra nem a favor. Atualmente sou a favor de uma produção e produtividade mundial equilibrada, que espontaneamente saiba refrear os exageros e dar real e bom emprego aos elementos. Nos anos anteriores me envolvi bastante com as possibilidades de se criar sociedades alternativas, contudo não se pode descartar a produção coletiva efetiva sem gerar sérios desconfortos. O ideal é aliar um modelo ao outro e "manter o trabalho que desenvolve e o consumo auto renovável que abastece sem esgotar a natureza". No futuro, quando a "Era do Petróleo", já aparecer nos livros de história geral, descrita como um período desgastador, superado e finalizado, a maioria destes produtos industriais descartáveis que reutilizo nas minhas obras de arte, nunca mais serão encontrados aos montes nos lixões. Alguns estarão ainda nos brechós, outros expostos em museus ou nas prateleiras de colecionadores. Enfim, alguns elementos e objetos estarão integrados em esculturas e demais peças artísticas. Espero fazer parte destes expositores.
TuliA
CONSULTE:
"Jean-Baptiste Debret - Escravidão no Brasil - Disciplina - História"
http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=56&evento=1/
"Museu de Brasília | Material iconográfico - Envio de materiais - Brasília"
http://www.museuvirtualbrasil.com.br/museu_brasilia/modules/news3/article.php?storyid=61
A Obra de Arte e Sua Leitura no Século Vinte e Um.
Até poucos anos atrás a arte vivia atrelada aos interesses dos produtores investidores, que podiam contratar artistas, na maioria das vezes também ajudando na formação profissional dos estudantes de arte dentro das oficinas. Era difícil conseguir ganhar o pão, caso o artista fosse por demais independente e seguir somente sua inspiração, mas muitos conseguiam se sobressair apesar das grandes dificuldades. No entanto isto nem sempre foi assim. De civilização em civilização vemos claramente os momentos de liberdade e os momentos de subjugação das artes e dos próprios artistas. Depois do século dezenove, novamente a arte rompe seus grilhões após um longo período de acomodação aceitando os valores sociais, mas que também serviu de aprimoramento para muitos artistas dos períodos neoclássicos e impressionistas. Em dado momento na entrada do século vinte, artistas inovadores trazendo novas concepções, espanaram o marasmo dos conservadores e guardiões das academias e trataram de fazer o que tem que ser feito, demostrando, evoluindo e compartilhando para ajudar a humanidade expandir a consciência. Sempre que acontece, surge também um pessoal com certa dificuldade de acompanhar o processo evolutivo e não raro, repetem os mesmos velhos erros de avaliação. Isto é comum, porém também faz parte combater tal tendência e colocar os "bondes nos trilhos", para evitar desastres.
Quando Picasso pintou Guernica, conta-se que um oficial da SS lhe perguntou, apontando para a pintura "Foi o senhor que fez isso?". Picasso respondeu: "Não, o senhor".
"1937: Bombardeio de Guernica – DW – 26/04/2019"
https://www.dw.com/pt-br/1937-bombardeio-de-guernica/a-800994
COMENTÁRIO:
"Não se pode provar mas não é raro que em muitas críticas feitas a artistas ou suas obras, encontramos embutido as sementes venenosas dos críticos, nos próprios críticos. Até mesmo alguns intelectuais, críticos de arte e pessoas ilustres, foram infelizes em seus julgamentos diante das obras inovadoras e isto vem continuamente ocorrendo ao longo da história das artes. É uma lição de vida tão repetida e tanta gente ainda cai nessa." Impressionante!!
Para quem não me conhece, sou artista plástica já faz longo tempo. No início do blog estão à mostra várias imagens de obras de arte que criei muito antes da chegada dos computadores aparecerem em público. No seguimento, como surgiram os programas e geradores de imagens também desenvolvi as minhas fases de artes digitais. No momento a novidade, gira em torno da Inteligência Artificial capaz de realizar com perfeição a imagem digital. Criticada por alguns enquanto é valorizada por outros, eu me coloco totalmente a favor desta nova ferramenta, o problema é que as empresas que oferecem estas ferramentas ainda não deixam claro em seus contratos de uso, o que se pode fazer com elas, como profissional tanto da publicidade ou das artes.
Enquanto isto não fica esclarecido, prefiro fazer minhas imagens digitais sem a ajuda, das tais Assistentes. No meu blog de "contracultura" tVMontage, fiz um post exclusivo sobre o tema, onde mostro o meu primeiro contato com uma incrível Inteligência Artificial. Logo a seguir, durante uns dias passei alguns momentos observando sua validade para ser usada como Assistente de Artes Plásticas. Ela me entregou em segundos algumas imagens interessantes e muitas outras que precisei trabalhar mais, até conseguir o que de fato queria que ela reproduzisse. Estás imagens, estão todas guardadas a espera de algum dia finalmente poderem ser usadas sem o crivo das tais polêmicas sociais. Este primeiro contato foi realmente bastante interessante e diferente das observações descritas, da maioria dos usuários que procuram conhecer e avaliar os sistemas; me inspirou a escrever uma poesia, e na sequência estabelecer um método divertido de comunicação com a Inteligência. Isto aconteceu por eu já estar acostumada a conversar com as Inteligências Artificiais de texto. Neste caso, melhor que explicar será mostrar, então clique abaixo na imagem, assinada por ela e tire suas próprias conclusões.
Não adianta ocultar, fingir que não vê ou atribuir louvores a outros autores. Justiça seja feita e verdade seja dita a ContrAculturA está mais viva do que nunca na Word Wild Web, ou seja na Internet, perdendo apenas em estilo para o surgimento do 3 D, o grande lance, o tal "novo" tão esperado e anunciado pelos artistas plásticos dos anos 60, 70 e 80. A ContrAculturA atualmente, é a "coqueluche" da decoração do Ciberspaço ao menos na última década e ganhou adesão até mesmo das grandes mídias, "pegando pesado" nos comerciais. Se você é interessado em arte contemporânea e acompanha o movimento, certamente não deve estranhar estas informações. Mas se você pensa que está vendo coisas novas na Internet, coisas que não existiam antes, saiba que está redondamente enganado. Vamos então "de brincadeira" fazer aqui um teste. Observe atentamente a obra de arte a seguir:
Bela não é mesmo? Não, esta imagem não é de minha autoria. E a maioria das pessoas que não a conhecem vão naturalmente imaginar, se tratar apenas de mais uma imagem digital de última geração, que usa stickers, carimbos ou colagens criadas num programa editor de imagem, afinal ela é tão atual. Mas, em verdade esta obra de arte, é uma autêntica litogravura, que foi criada há 50 anos atrás, por Peter Phillips, um dos artistas que fez parte do movimento da Pop ART, atualmente consagrado entre outros mundialmente famosos. Ele atualmente está com 83 anos e tem um site incrível:
A página expõe uma coleção muito grande de obras do seu acervo pessoal e ele montou também um lugar especial para visitação pública. Se você pretende viajar e aprecia artes plásticas esta é uma grande oportunidade, tudo está bem explicado no site.
Peter Phillips
Sem título
serigrafia, colagem
70 cm x 100,0 cm
1974
Impresso na Itália
Logo os anos passaram, porém inspirados nos recortes e colagens da Pop ART, no seguir outros artistas deram vazão as suas criações, com aqueles mesmos toques de irreverência próprios das técnicas e estilo, pois filha legítima da Contracultura, a Pop ART já nasce como meio revolucionário adequado, deixando marcas importantes por onde passa e por onde passa tudo gira em transformação até chegar finalmente a harmonia. Nos links abaixo você poderá se informar um pouco mais sobre:
*Stickers e Outros*
"Mais que um Sticker. Uma expressão urbana – Beta Redação"
http://www.betaredacao.com.br/mais-que-um-sticker-uma-expressao-urbana/amp/
"Emoji faz 36 anos; conheça a evolução das 'carinhas' na Internet | Internet | TechTudo"
E se você gosta de ContrAculturA, conheça o meu blog http://tvmontage.blogspot.com.br .
Quadro Atual
Pixels - 2022
"Com o grande sucesso da Internet, timidamente aos poucos finalmente o povo migra da realidade física para a sua extensão na realidade virtual. A seguir, em apenas uma década depois, o ambiente novo muda e passa a refletir os mesmos antigos comportamentos e anseios típicos da sociedade, que "pareciam velados" e agora ficam mais visíveis e palpáveis."
Na vida coletiva e social de hoje, é difícil falar de qualquer coisa que não esteja associada à economia. De uma forma ou de outra, mesmo que o assunto não aponte diretamente para a realidade econômica que o cerca, a situação estará inserida no contexto e muitas vezes será o gatilho que moverá as pautas da humanidade. Nessa interligação, quase um capricho da natureza operada pela roda da fortuna, regendo nossos destinos, a arte a que me refiro é aquela que é capaz de tomar e elevar o indivíduo, ou que faz as pessoas pararem para pensar diferente sobre a vida. A ferramenta capaz de causar polêmica ou apenas expressar as novas diretrizes de implementação. Ao mesmo tempo paralelamente, arte e economia flutuam sob e acima de toda a opressão atual e evolução social e parece que os outros meios, educação, saúde, trabalho, ciência, filosofia, humanidades, política, religião, leis e tudo mais que sustenta a vida , se dissolvem em trechos, cenas de um filme. A arte é sempre um reflexo do nosso estado de espírito. A arte pura que exalta a consciência não é muito comum nas redes sociais e seus artistas dificilmente "viralizam", segundo a linguagem do meu país de origem, o Brasil. Mas isso também é possível e raro. Nesse caso, fica mais fácil para o público acompanhar as notícias de quem já foi reconhecido, morto ou vivo, no mundo todo ou em seu próprio país. São os consagrados famosos, motivo de orgulho em qualquer nação. A maioria das personalidades que foram polêmicas em sua época ou até mesmo pouco conhecidas, mas que no seguir vão servir de modelos. Na verdade, sobre evolução das mentalidades das grandes massas, as coisas não mudaram em nada desde as últimas cinco décadas. Nesse sentido e nessas questões do pensamento, embrulhadas nas novas linguagens das tecnologias aumentaram as opções de escolha apenas aparentemente. No geral continuam atraídos pelas oportunidades de crescimento individual, mas no coletivo dos internautas, as novas ferramentas ainda tendem a fortalecer e valorizar as tendências massivas, dos estilos e produções mais populares possíveis. Esta é a geração que mais exalta e nivela por baixo a qualidade da vida humana no planeta nas últimas doze décadas. Após 120 anos de resistência, lutas sociais de vanguarda para garantir as liberdades elevadas da consciência humana, conquistadas gerando o legado da riqueza coletiva, começam a desmoronar e algo estranho acontece em nossas populações, a começar pelo gosto popular escarnecedor que busca ofuscar e humilhar as inteligências que vem a seu favor. As ferramentas não ajudam a envolver a população num ambiente mais promissor e reflexivo capaz de elevar o espírito e seu gosto cultural e a partir disso, naturalmente também resolver seus problemas financeiros. Repetem velhas fórmulas de alienação. Assim como os museus, os teatros e os centros culturais estão diariamente abertos, para visitação pública, a maioria grátis, mas somente um público exclusivo costuma frequentar. A maioria da população passa pela porta e não entra. Algumas exposições de artes plásticas, trazendo artistas famosos internacionais, atraem a população, de vez em quando e para gerar este fenômeno, investem nos eventos fazendo propagandas em rádio e televisão. Os anúncios das bienais de livros e mostras coletivas de arte, também são divulgados com menos empenho, daí merecem pouca atenção. Dentro das redes sociais existem páginas e canais de vídeos, com seus públicos frequentadores, porém apesar da frequência nem eles, na maioria, conseguem monetização, por não atingirem um grande e massivo público diariamente. Exatamente vivenciando, envolvida no meio disso e por isso posso até me considerar uma autora de sucesso dentro dos "meus limites" impostos dentro das redes sociais de vídeos de curtas. Porque meu público é restrito, mas diversificado, pequeno, mas sincero e apreciativo. O mais surpreendente é que as pessoas vêm de diferentes círculos culturais, credos e estratos sociais. E como eu sei disso? Eu visito suas galerias de vídeos. Alguns também postam e os outros sempre carregam playlists, então é fácil ver o que eles dão mais importância. Pode-se dizer que é um público popular raro, que gosta de variar o cardápio, mas eu mesmo que considero minha arte rara e também diversificada às vezes me questiono o motivo de estar ali. Produzo essa arte polêmica e estigmatizada, arte contemplativa intelectual, ou arte "refinada", para alguns, "arte estúpida" para os leigos e conservadores. Chamo de arte negociável, diferente de comercial, pois, em caso de sucesso, por ser negociável, não falta quem a patrocine, mesmo que seja algo especial. A princípio voltada para públicos-alvo específicos ou seletivos, mais tarde quando uma dessas obras se torna famosa enquadra-se bem no perfil coletivo que aceita a premissa: "Todo mundo tem um pouco de médico e de louco". Como forma de buscar o conhecimento geral para se manter atualizado, as pessoas espiam fora de suas caixas, absorvem docilmente algo (pra elas novo) considerado de alto valor cultural, da mesma forma que às vezes se dão ao luxo de comer em um restaurante mais caro e se preparar para saborear um novo prato recomendado pelos amantes da "boa comida". Depois de provar as iguarias, não falta julgamento da "grita popular" dividido em aplausos de aprovação ao lado de quem faz cara feia, mas que aceita por ser nutritivo e também dos enjoados que desprezam os refinamentos do paladar. É assim que eles fazem com certas artes interessantes, que chamam a atenção de autoridades, mas no resto do mês, sem mais estímulos, todos voltam a mergulhar no cotidiano de suas preferências. Enquanto isso, artistas como eu, criadores de conteúdos extraordinários ao gosto comum, estacionamos nossas pequenas ilhas de sonhos nas plataformas, cada uma carregando seus ideais diferentes e o que me move a usar esse tipo de suporte é o desafio de desenvolver em segundos e minutos apertados, profundos e longos, ideias duradouras, coletadas alí. Até que outras plataformas me atraiam ou o meu interesse se esvazie. Achei que o minuto pode ser muito mais trabalhado e devemos aproveitar essa recente tendência das grandes massas que aderem febrilmente à moda dos shorts explodindo em 2021 e 2022. Tomara que a tendência dure muito, o período de pico já pode estar se aproximando mas espero que esteja longe. Há dez anos eu comecei no YouTube com vídeos curtos, eles mostravam segundos, os outros criadores trabalhavam os videoclipes por cinco a dez minutos e eu tinha pouquíssimas visualizações. Vídeos curtos não eram monetizados, considerados talvez pouco profissionais, mais usados em comerciais de TV ou pequenos trailers. Eu mesmo aproveitei a técnica para blogar, o que logo me atraiu já que os vídeos não tinham muita audiência. Mantive o canal mas preferi conhecer melhor outros ambientes virtuais. Alguns anos depois de repente tudo mudou, vendo outras plataformas fazendo sucesso com os insignificantes curtas, o YouTube também decidiu monetizá-los. Ocorreu-me que o crescente incentivo à criação de curtas, impulsionado por empreendimentos econômicos fáceis e lucrativos, despertou nova geração de usuários e a minha criatividade artística novamente acendeu a velha chama. Mas meus vídeos ainda são artísticos. Que bom que agora por este post você já sabe e se quer visitar minhas galerias terá ideia do que vai encontrar. A minha novidade atual é que resolvi migrar os vídeos que apresento nas plataformas para o ambiente artístico mais reservado do "O CONTO NO SLIDE". Este é o meu blog exclusivo de Vídeos de arte e experimental, que contém também uma pequena coleção RetRô de primeiros Gifs e estilos de Visuais Animados que fiz para aprender e me divertir. Alguns você até pode baixar donwload e guardar de "lembrança". Estou levando aos poucos o material para o blog, mas já está apresentável. Acesse clicando no título acima.
Por: TuliA
Documento 2022 - bR
Quadros Na Parede
Pixels
2022
Ou, como é reconhecido atualmente, a "Arte Como Terapia", não vai tornar o apreciador de qualquer arte em artista mas vai promover uma grande paz de espírito e mais confiança em si. Sobre ser ou não um artista plástico, falo sobre isto no post abaixo: O que é Obra de Arte? Alguém pode me explicar?
Mas este post aqui e dedicado aos apreciadores, que tanto se identificam com arte, a ponto de pensar em exercitar também um pouco. Eu conheci pessoas que nunca pretenderam se tornar artistas famosos, não encararam suas habilidades como profissão porém fizeram belos quadros. Na minha casa existem alguns quadros belíssimos assim, que herdei dos familiares, amigos e parentes. Caso você seja inclinado a isto, ao meu ver, deve sim gastar horas do seu precioso tempo em algo que só vai favorecer. Vamos chamar isto de "Hobby" ou abrasileirando, "Passatempo", que segundo a Wikipédia é a denominação dada a uma atividade de entretenimento livre que o indivíduo desenvolve sozinho ou coletivamente, mas não deve ser confundido com jogo, que é uma diversão envolvendo regras e determinados objetivos.
Desde o século dezenove, talvez antes, sábios ilustres estudaram a arte como terapia, o que acabou resultando em ciências comprovadas e deu surgimento a Arteterapia, no entanto aqui não vou me aprofundar tanto, pois não falo de um tratamento mas apenas de uma prática social que pode interessar, como um auto melhoramento. Tanto é que as escolas, já reconhecem que oferecer oficinas de arte, ajuda o desempenho dos alunos em outras disciplinas.
Talvez alguém discorde de mim, quando digo que esta prática promove bem estar, alegando: "Ao contrário, os artistas as vezes ficam nervosos e muito sensíveis quando estão mergulhados em suas criações!" É uma verdade sim. No entanto a cabeça dos artistas funciona de um modo diferente, muito parecido com a de qualquer profissional quando se depara com problemas a resolver em sua profissão.
Para saber qual arte se deve praticar como Hobby apenas se descobre testando. Se você iniciar um curso de desenho e pintura ou comprar materiais para iniciar sozinho, deve experimentar uma grande paz que logo te leva a concentração. Se você não sentir isto, apesar de entender tudo que é ensinado, continua agitado, significa que está no lugar errado. Saia fora imediatamente e procure outra arte, até encontrar o seu lugar.
Minha vivência neste campo, é bastante substancial. Dei aulas de pintura e desenho para adolescentes dois anos, ajudando a montar uma oficina de artes no bairro do Catumbi nos finais dos anos 80. Morei 4 anos na rua principal do bairro, em um daqueles casarios que foram "tombados historicamente" pelo governo, precisamente na Rua do Catumbi. Certa vez, nós moradores, recebemos o convite do Presidente da Associação de Moradores para uma reunião que tratava da oferta de se montar uma Oficina De Arte local, dirigida pela criadora do projeto, Marisa Cortes, que tinha todos os subsídios garantidos pela Fundação Rio, aqui no RJ. O Presidente da Associação, infelizmente não lembro mais o nome, que era proprietário de alguns casarios desocupados, ofereceu um casario enorme para a oficina e cedeu outro para a fundação de uma biblioteca infanto juvenil, que também começou a funcionar com a ajuda voluntária do povo local, de entendidos no assunto. Eu fui a reunião, me simpatizei com a iniciativa, trabalhei um ano como voluntária e no ano seguinte resolveram me pagar mensalmente, inscrita na folha de pagamento da Fundação Rio como "Orientadora Técnica", já que eu era de fato artista plástica, mas não tinha licenciatura.
Precisei elaborar um curso para apresentar aos alunos. Meu aluno mais novo tinha nove anos, o mais velho quinze. No ano seguinte ainda eram os mesmos e a turma aumentou, apareceu até gente de dezessete. O desempenho deles foi excelente e me deixou satisfeita e admirada.
No fim de cada ano, havia o bazar da Oficina onde os alunos de cada Orientador, doava um trabalho para a venda. O dinheiro servia de "caixa de melhoramentos" e incentivo para alunos em negociar se quisessem se profissionalizar. As obras dos meus alunos não eram vendidas mas foram exibidas em painel e notei que o público elogiava a todos como verdadeiros artistas em exposição. Contudo, em ateliê eu conversava com a turma aberto e claramente sobre a situação. Quando perguntei, "Quem pretende seguir a carreira de artista?" A maioria respondeu, "Quero ser médico, ou professor, administrador, etc e etc". Eu desconfiava que havia dois alunos, que pareciam ter fortes tendências. Apesar desta consciência que adquiriram, continuavam frequentando e a cada dia se tornavam mais equilibrados. Quando chegaram ali nas primeiras aulas, tinham muitos preconceitos sobre arte e entornavam tinta na mesa toda hora, riam por qualquer bobagem, tudo típico da inquietude efervescente da juventude. Eu desenvolvi o método de realidade e técnicas que rompem com as "bobagens infanto juvenis" para uma liberdade juvenil mais inteligente, por que o adolescente gosta de verdade e ser tratado com respeito. Aliás, quem não gosta? Lá para o meio do curso eu já saia da sala para ir tomar café e conversar com amigos professores. Ficava bem uns dez minutos ou mais e quando voltava estavam todos em silêncio, concentrados. Caso algum material sujasse a mesa, imediatamente era limpo sem constrangimento, sem incomodar. Antes de abandonar ateliê, tudo ficava em ordem para o retorno. Eu não ensinei, só orientei algumas vezes, mas a mente deles percebia rápido como agir e isto ocorre naturalmente dado ao exercício artístico de se encontrar soluções. Sinceramente aprendi muito, observando estes admiradores das artes plásticas, mas que não eram artistas, ou ainda não se reconheciam assim. Mas um dia, no ano seguinte me apareceu em sala uma jovem de uns doze anos, super ativa e inteligente que falava muito. Dois meses se passaram e continuava tal qual chegou. Aprendia tudo com facilidade, era educada mas sua agitação era desconcertante. Um dia chamei a mãe dela, que trazia a mocinha para a aula e expliquei o seguinte: "Sua filha é um amor de pessoa, muito inteligente mas não está se adaptando a aula de artes plásticas. Vamos procurar outra arte pra ela desenvolver aqui na Oficina." A mãe concordou e no mesmo instante fomos visitar, de sala em sala, as outras atividades. Havia alí, aula de macramé, batik, pintura infantil, papel machê entre outras e subitamente ela escolheu tapeçaria. Interessante é que ela era a única mocinha da sala, algumas jovens adultas e a maioria das alunas eram mulheres, senhoras bem mais velhas, que por sinal tinham grande habilidade e criatividade. Elas não faziam apenas tapetes. Comprei de uma delas uma bolsa super colorida que usei durante anos. Daí passei a espionar minha ex discípula e sempre a encontrava totalmente mergulhada e quieta.
Tomara que este texto sirva para incentivar, no mais espero que funcione. E mesmo que não se torne um artista plástico famoso divirta-se, decore sua casa, dê de presente. Quem sabe gostem e vá parar na estante ou na parede.
Mas passado os anos, hoje por exemplo, após tantas mudanças da mentalidade humana, social e mundial, o que fica intacto e visível é a grande liberdade de expressão do artista, que tanto poderá estar tentando transmitir uma mensagem, como poderá estar apenas realizando a "Arte pela Arte" no seu mais puro exercício. Tal liberdade emprega de tudo na criação da obra, já que ocorreram mesclas. O importante é se entregar ao prazer de realizar, o que implica estudar e evoluir para se expressar cada vez melhor. A liberdade ao alcance da atualidade implica também que o artista poderá se limitar a crescer apenas dentro de um estilo específico, caso para si isto baste. No passado haviam regras do pintar "corretamente", na verdade dentro de algum padrão reconhecido. Toda novidade era mal vinda, ou muito questionada até ser aceita até mesmo pelos próprios artistas. Quanto a mim como artista plástica, me basta a liberdade de me expressar em todas as direções que me inspiram no momento da criação. Deixo aqui um vídeo curto (shorts) para o leitor apreciar a pequena mostra de "Dadá e Surreal". Basta clicar na imagem "Enlevos Da Música". Leia a descrição do vídeo, para "saber mais".
" Suportes Geométricos Não Convencionais "
Desta vez escolhi o Naif para expressar a minha nova fase de "Suportes Geométricos Não Convencionais", ou "Escultura Virtual" lembrando que é possível trabalhar em qualquer estilo. Mas o Naif certamente, por sua própria natureza provoca em muitos a sensação de uma arte decorativa.
Clique na imagem a seguir para ver as outras obras neste vídeo shorts, no Teatro Exposição:
Flores Sobre Borboleta - pixels - 2022
O Naif talvez parta de uma base mais descompromissada com as grandes concepções artísticas. Nesta escola de arte, cabe desde o primitivo até os conceitos construtivistas mais arrojados. Daí surge a pureza e o que mais interessa é o fato de realizar a expressão. Naif mistura os elementos, cores e cria o bizarro colorido, "cafona simpático", como um sábio que só deseja saber e desfrutar, não busca mais. Seria a lua nova artística morrendo e renascendo ao mesmo tempo. Eclodem combinações cromáticas desconexas, recortes de revistas, colagens, objetos com mensagens sem nexo. Tudo faz sentido e nada faz muito sentido.
Desde que surgiu é o estilo de arte que mais confunde a crítica. Sem ligar pra isso ele continua, seguindo suas evoluções de década em década. Começou a chamar a atenção do mercado de arte quando Henri Rousseau expôs no Salão dos Independentes em 1866, e continua recebendo atenção crítica e ganhando novos apreciadores.
Sobre os Suportes Geométricos Não Convencionais, estou bastante inclinada em dar prosseguimento. É para mim uma nova fase muito divertida que iniciei em 2013 e retornei no final do ano passado, em 2021 e explico melhor o "processo de criação", no post entitulado," Arte Exposição - Gestual S/Suporte Geométrico Não Convencional: Documento", logo uns posts abaixo.
🎨 Se vc é artista plástico talvez sinta-se encorajado a se engajar neste movimento, também conhecido como um seguimento mais arrojado da pintura Hard Edge, que usa formas simples e que oferece inúmeras novas perspectivas. E se vc já é um dos pioneiros e passar pelo blog, deixe seu contato no meu "Livro de Visitas" no início da página, para que eu também possa apreciar suas obras.
Saiba mais sobre "Escultura Virtual" clicando no " marcador" no rodapé deste post.
🤗 Obrigada por visitar. Siga o canal!!
Casquinha de Sorvete
Pixels 2022
"Entre a realização de fazer este quadro, está o fato de assinar "propositadamente" ao contrário."
A maioria das artes que apresento neste blog datam de 1980 em diante, mas eu comecei a rabiscar na infância e me assumi artista plástica em 1972, aos dezessete anos. Infelizmente as obras que fiz nesta época não resistiram ao tempo ou foram dadas de presente. O princípio da minha tomada de consciência artística, voltada a profissão, foi parecida com o que acontece com a maioria. Desenhava e pintava, reconhecendo as ferramentas e os materiais. A auto valorização era constante mas a auto crítica vigiava ao lado e não demorou para que eu começasse a me interessar pelos famosos grandes mestres e daí descortinar o profundo, significativo e verdadeiro mundo das artes. É comum iniciantes se tornarem discípulos apaixonados por vários artistas gloriosos que deixaram legados, até por que é preciso se atualizar constantemente e não se iludir, acreditando que descobriu algo novo enquanto exercita, mas que de fato, tal estilo já foi criado anos anteriores, séculos ou décadas. Reproduzir estilos já criados, misturar escolas hoje em dia também é muito normal. O meu interesse se estendeu da pré-história ao 3d atual, passando por toda arte já concebida. A história da arte, nos remete ao estudo da história da humanidade e nos ajuda a entender melhor a qualidade de vida e avaliar a mentalidade dos povos, mas para isso é importante aprimorar o conhecimento sobre as técnicas utilizadas em cada tempo. Os períodos são marcados por evoluções ou degradaçōes que podem se dar até mesmo paralelamente. Ter nascido no século vinte ou vinte e um é um precioso previlégio, ao se observar o acúmulo de conhecimentos já adquiridos, contudo se torna mais difícil realizar o novo, aquilo que está por vir e ainda ninguém, ou nenhum grupo concebeu. Estávamos assim neste entremeio e final do século xX, lapidando, burilando o novo. Havia um muro transparente onde cada artista se lançava estudando, ocupado de corpo e alma rumo ao novo. Efervescência cultural que nos excitava a estudar, recapitular, destrinchar e experimentar. Sim, veio o novo, mas isto é outro assunto para um outro post. Diante do portal transparente eu também me projetava, batia e retornava na força do rebatimento e lá estava eu levada a algum andar do platô das artes. Um dia caí no andar do Gestual. Até então eu era uma artista figurativa. Antes, apesar de ser auto didata eu resolvi conhecer melhor o desenho e estudar as técnicas renascentistas de "claro escuro", para superar alguns impedimentos que cerciavam a minha liberdade. Um estudo maravilhoso que me abriu os olhos e a percepção. Estudei dois anos no Liceu de Artes e Ofício, com o mestre catedrático Jaime Pereira Ramos. O curso era diário e de segunda a sexta-feira, três horas por dia. Mas deste aprendizado, me prevaleci apenas do conhecimento e do aprimoramento óptico, pois empreguei tudo nos meus estilos pessoais bem longe dos modelos acadêmicos. Anos mais tarde, visitei o professor em ateliê de sala de aula e ele me perguntou, diante dos alunos estudando cada um em seu cavalete: _Está pintando o quê? _ e eu respondi _ Abstrato. _ ele sorriu, notei que verteu uma lágrima, disfarçadamente e elogiou o Abstracionismo, diante de todos e com voz alta para que todos ouvissem, usando aquele seu tom peculiar de severidade. E como sempre, todos ouviram sérios e introspectivos.
Diante Do Vermelho - Vídeo
Recortes
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Os anos eram 80. Desde a década de 70 os jovens artista viviam momentos sublimes de inspiração vindos do Oriente e esta tendência se expressava na música e maioria das artes. Apesar dos problemas terrenos de toda origem serem muito fortes, escapávamos todos em busca de elevação espiritual. A população como um todo, observava e também bebia dessa fonte, crédula ou não, mas o fato é que percebiam que a produção artística mundial seguindo o crescente da história do século vinte era de qualidade, fosse mais materialista ou metafísica. Poderia ficar aqui escrevendo um texto que desse um livro, passando o conteúdo das evoluções e efervescência cultural deste período, mas ao contrário pretendo ser breve e objetiva. Devo acrescentar no entanto que sentimentos verticalistas libertários se culminaram e se manifestaram no âmago coletivo em todas as direções dos sonhos e ideais, forçando melhorias sociais e em favor da Natureza, alterando o pensamento da humanidade. Muitas conquistas foram realizadas em meio a muitas divergências e devemos admitir que no seguir, nem todos conseguiram acompanhar com clareza a evolução, resultando também em declínios de mentalidade e comportamento coletivo, a partir dos anos 90, misturados e engajados nos adventos. Bem, talvez esta seja a ordem natural dos acontecimentos, "Primeiro a subida depois a descida até que todos conheçam o terreno". Pessoalmente nesta época de 80 eu acabava de sair de uma fase artística, que pretendo narrar num próximo futuro post e estava mergulhando no Abstracionismo, com todos os seus meandros, passando por kandinsky e Mondrian expondo a famosa Tela em Branco e outros artistas do movimento. Para mim foi o marco da personalização maior da minha arte, compreendida e aceita pelo público. As fases anteriores também foram elogiadas mas a aceitação era mais limitada. Nos anos 80 realizei boas exposições de artes plásticas e também desenvolvia a literatura, a poesia e unia as vezes uma a outra e descobri na prática os valores da Poesia Visual. Foi aí neste tempo o início do que apelidei de Fase Vermelha e fiz minha primeira individual. Postei no YouTube vídeos, atuais, que seguem a temática deste período. Se der, no futuro poderei escrever sobre as minhas exposições, seguindo a cronologia e narrando os detalhes das exposições. Mas isto leva tempo e o tempo anda. Nos posts abaixo vcs vão encontrar outras referências à fase vermelha, abstracionista e construtivista. Eu prefiro deixar assim, com um ar meio de mistério. Divirtam-se, clicando nas imagens, elas levam aos vídeos.
Marcha Planetária 1